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A primeira vez ninguém esquece! | 08:52 |
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Principalmente em começo de curso onde tudo é novidade, vem curiosidade do céu, de querer conhecer tudo, sem deixar passar nada.
Câmeras, cabos, cenário, fones, microfones, apresentador, repórter, matérias, vinhetas, chamadas, e até a tia que serve o café é motivo de curiosidade. Claro, Ela também participa, e como ela muitos, que por trás tem papel fundamental na produção de todo e qualquer programa. É uma loucura, um corre corre, ajeita isso, arruma aquilo, preenche isso, passa tal matéria, entrevistas... ufa! tão canstivo quanto apaixonante.
Na platéia o brilho nos olhos dos futuros jornalistas é de vontade. Vontade de se ter um sonho realizado, pra logo fazer parte de tudo isso. Mas desse sufoco? desse mesmo. Tal sufoco que é pra mim, sinônimo de sonho.
E enquanto eu detalhava cada passo do aprensentador, ao mesmo tempo eu me concentrava no telão e analisava cada zoom que a camêra dava, logo não tirei os olhos da repórter que transbordava de orgulho alí do lado, assistindo a matéria que havia sido feita pela mesma.
E eu fiquei ali, em silêncio, querendo falar muito e questionar tudo, mas o meu silêncio parecia falar tanto,que tudo isso só solidificou o que aqui dentro já existia, minha paixão pelo jornalismo.